tag:blogger.com,1999:blog-50179516221179517302024-03-13T06:46:13.402-04:00Take a breath and... love me!Maria Carolinahttp://www.blogger.com/profile/16806520505048360685noreply@blogger.comBlogger14125tag:blogger.com,1999:blog-5017951622117951730.post-64029781942086766012010-09-23T08:19:00.005-04:002010-09-23T08:31:49.163-04:00And after all this time, you're still the one I love..<a href="http://1.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TJtH_pnNNSI/AAAAAAAAAM4/0Je37YFJ0bQ/s1600/tumblr_l92q67A3oy1qc2qjuo1_500.png"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 230px; FLOAT: left; HEIGHT: 169px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5520084927100302626" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TJtH_pnNNSI/AAAAAAAAAM4/0Je37YFJ0bQ/s200/tumblr_l92q67A3oy1qc2qjuo1_500.png" /></a><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;">Poderiam ter se passado incontáveis anos ou apenas um quarto de hora desde a última vez em que o vira, mas o aperto que esmagou o meu coração e o transformou em um grão de areia quando eu finalmente o vi frente a mim seria o mesmo, não importando as circunstâncias temporais. Ele.</span></span><br /><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;">O seu corpo vestia roupas que eu jurava que nunca o veria usar em toda a minha vida e todo o seu peso estava escorado por uma bengala que nunca estivera ao alcance dos seus dedos, mas isso eram apenas detalhes, assim também como o metrô lotado e o barulho incessante. Naquele momento, os detalhes eram dispensáveis e tudo o que eu conseguia sentir era o seu cheiro inconfundível e sua voz de veludo chegar aos meus ouvidos como uma velha música que sempre gostamos de ouvir. </span></span><br /><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;">Era <em>ele</em> quem estava a poucos centímetros do meu corpo depois de <em>tanto</em> tempo. Mesmo depois de tudo o que ele me fizera passar, depois de todas as lágrimas que foram derrubadas por sua causa e de todas as promessas de nunca mais sequer lembrar seu nome, ainda era ele o único que roubara meu coração e o teria até o último segundo da minha vida. E eu não podia deixar que ele simplesmente fugisse e desaparecesse pelo mundo com ele. Nossa história poderia ser complicada e cheia de reviravoltas, mas ele ainda é ele. E eu ainda sou eu. Juntos, nós somos aquilo que somos e ninguém pode mudar isso.</span><br /></span><span xmlns=""><p><span style="font-family:Verdana;"><em>Quem vê GG logo percebe que eu escrevi isso, que por sinal eu quase não gostei muito, inspirada na cena do metrô. Óbvio. E também sabe que essas duas últimas frases foram inspiradas na cena da B com o Chuck no episódio 2x08. Espero que gostem. Ou não. xoxo </em></span></p></span>Maria Carolinahttp://www.blogger.com/profile/16806520505048360685noreply@blogger.com19tag:blogger.com,1999:blog-5017951622117951730.post-18002966088659563012010-09-15T08:25:00.004-04:002010-09-15T08:48:31.404-04:00Letter To You<a href="http://3.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TJDAaaTnTRI/AAAAAAAAAMo/BCj5bm5xZ04/s1600/OgAAALSQKjAl8I0MfqNf0vXnsoiNEaogaggGV2Bn-z-7wXuG02LwX5p9w4TycRrTgDnHySAVXy7QIczOFVqsm8Rl0JMAm1T1UBvrkoC-qxba7t-rC7xtGYVU6ypU.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 180px; FLOAT: left; HEIGHT: 225px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5517121103499578642" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TJDAaaTnTRI/AAAAAAAAAMo/BCj5bm5xZ04/s200/OgAAALSQKjAl8I0MfqNf0vXnsoiNEaogaggGV2Bn-z-7wXuG02LwX5p9w4TycRrTgDnHySAVXy7QIczOFVqsm8Rl0JMAm1T1UBvrkoC-qxba7t-rC7xtGYVU6ypU.jpg" /></a><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;">São cinco horas da manhã. O noticiário disse que a noite marcaria pouco menos de 10°C e, por isso, estou enfiada dentro de um moletom velho. Você provavelmente perguntaria por que sou louca o suficiente para estar acordada à uma hora dessas e eu riria, dizendo estar impressionada com o fato de você não me conhecer bem o suficiente para saber que eu sou imprevisível demais para estar dormindo como todas as outras pessoas da cidade. Meus lábios acabaram de se abrir num fraco sorriso torto nesse exato momento, pensando em tudo aquilo que você estaria fazendo ou não se estivesse aqui comigo. Talvez você decidisse assistir um dos seus filmes de luta chinesa, talvez você sibilasse um "você é louca demais para eu tentar te entender a essa hora" e se virasse na cama para retomar sua noite de sono, talvez você simplesmente se sentasse ao meu lado, abraçando minha cintura e recostando sua testa no meu ombro, mantendo o silêncio mortal da madrugada. Talvez. Mas eu olho ao redor e percebo que sou só eu. Só eu; você não está aqui para fazer nada disso que você poderia fazer e as lágrimas que escorrem agora pelo meu rosto são conseqüências dessa constatação. Você não está aqui e não há mais nada no mundo que eu posso querer a não ser sua presença.</span> </span>
<br /><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;"><span style="font-family:verdana;">E</span>ssa é mais uma carta que nunca chegará ao seu destino, mais uma que se juntará mais tarde aos inúmeros papéis dobrados e jogados em um canto escuro do meu armário. Eu juro que gostaria de te mandar essa carta e também todas as outras que te escrevi, mas qual remetente deveria usar? Eu não sei, e sinceramente acho que nunca descobrirei qual é o seu novo refúgio. Só espero que seja um lugar realmente bom, tanto quanto você merece. Eu só espero que você esteja bem, e mesmo sem me mandar notícia, sei que você sente minha falta e adoraria saber como estou me sentindo. Eu te conto, não é segredo.
<br /></span><span style="font-family:Verdana;">Eu estou com muito medo. Eu tenho medo de abrir meus olhos pela manhã e não encontrar seus braços sobre a minha cintura. Eu tenho medo de preparar a mesa do café da manhã e saber que essa e todas as outras manhãs da minha vida será somente eu. Eu tenho medo de abrir meu armário e encontrar alguma camiseta sua perdida entre as minhas roupas. Eu tenho medo de chegar de um dia cansativo de trabalho e não encontrar seus olhos risonhos prontos para me animar. Eu tenho medo disso e infelizmente isso vem acontecendo todo dia. Eu tenho medo de confrontar meus medos, mas eu não posso fugir deles. Não mais.
<br /></span><span style="font-family:Verdana;">Amor, espero que você esteja bem e, não importa onde você está agora, eu sempre terei você dentro de mim. Quando você se foi, deixou um pedaço de ti gravado no meu coração. Afinal, lembra-se que um dia dissestes que não me prometia um conto de fadas com final feliz, mas sim uma história de amor inesquecível? Pois bem, promessa cumprida.
<br /></span><span style="font-family:Verdana;">Eu te amo, sempre te amarei e nunca deixe de olhar por mim, esteja você onde estiver.
<br /></span><span style="font-family:Verdana;">Sempre sua,
<br /></span><span style="font-family:Verdana;">Julie. </span>
<br /></span><span xmlns="">
<br /><p><span style="font-family:Verdana;"><em>Siiiim, eu estou viva e sem muito tempo para papear hoje. Hoje eu tenho uma prova super duper de química (n), porém eu senti a necessidade de voltar aqui e postar alguma coisa. Nem que seja muito velha, como essa carta.
<br /></em></span><span style="font-family:Verdana;"><em>Espero que gostem e tenham paciência, retribuirei toda visita assim que todas essas provas e trabalhos e whatever acabar.
<br /></em></span><span style="font-family:Verdana;"><em>Love ya! xx</em></span></p></span>
<br /></span>Maria Carolinahttp://www.blogger.com/profile/16806520505048360685noreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-5017951622117951730.post-9239850024263419042010-08-10T19:46:00.002-04:002010-08-10T19:50:39.560-04:00Fallin’ For You<a href="http://2.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TGHlrt-A3QI/AAAAAAAAALo/G4yON_xxtk4/s1600/OgAAAFKkJ9DwjbX-q-VPTysB03U17Jretm1lXVvJcKU0_h5IeaMCBESI7zDLnGwJ8dtm1UzxTm7Mv2qzIgk5LXxZhq8Am1T1UOuS4u8AQWeooRaoGaSyxiL68LNw.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 242px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503932758860291330" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TGHlrt-A3QI/AAAAAAAAALo/G4yON_xxtk4/s320/OgAAAFKkJ9DwjbX-q-VPTysB03U17Jretm1lXVvJcKU0_h5IeaMCBESI7zDLnGwJ8dtm1UzxTm7Mv2qzIgk5LXxZhq8Am1T1UOuS4u8AQWeooRaoGaSyxiL68LNw.jpg" /></a><span xmlns=""><span style="font-family:verdana;">E então ele sussurrou no pé dos cabelos loiros que caiam como uma cascata de ouro pelos ombros da garota que ainda lembrava-se com detalhes do dia em que se apaixonara perdidamente por ela. A garota sorriu por um momento e empurrou o peito do menino com as mãos, dizendo que não precisava mais conquistá-la com palavras doces e mentirosas, porque na verdade todo o seu ser já pertencia a ele. </span></span><br /><span xmlns=""><span style="font-family:verdana;">Ele abraçou seus ombros, impedindo que ela continuasse empurrando seu corpo e encostou sua cabeça no alto da cabeleira dourada, os olhos muito verdes fixos no horizonte onde o sol já beijava o mar. Ele não estava mentindo, mas também não contrariara a garota. Ele ainda se lembrava do momento em que se apaixonara por ela. </span></span><br /><span xmlns=""><span style="font-family:verdana;">Os olhos negros da menina estavam zanzando por todos os carros em alta velocidade que passavam na avenida à sua frente, as mãos apoiadas nos joelhos que, por sua vez, seguravam o queixo redondo da garota. Ele se aproximara com a mochila cheia de livros jogada nas costas e os olhos também fixos no movimento intenso da rua, sem nem perceber que a menina nova da sua sala estava sentada na calçada esperando o ônibus da hora.<br /></span><span style="font-family:verdana;">Ele se sentara com certa distância dela e puxara os fones de ouvido para fora da camiseta, aumentando o volume e fechando os olhos para que não ficasse tonto com a velocidade dos veículos. Era mais um dia cansativo e comum, uma terça-feira sem grandes novidades.<br /></span><span style="font-family:verdana;">Porém poucos segundos depois uma mão gelada chacoalhou seus ombros com uma força exagerada e, abrindo os olhos lentamente, percebera que era a magra garota de cabelos dourados que estava na sua sala há pouco mais de duas semanas. Ela tinha um sorriso sincero estampado nos lábios e assim que viu o verde dos olhos dele focalizar seu rosto, se jogou ao seu lado e começou um papo animado com o menino, que só conduzia a conversa e mostrava interesse pelos assuntos diversos que a garota falava.<br /></span><span style="font-family:verdana;">Aquela era a primeira vez que ele via a menina conversar com alguém da escola.<br /></span><span style="font-family:verdana;">Ela tinha gestos exagerados e quase acertara seu nariz duas vezes quando mostrava com as mãos o tamanho dos ursos de pelúcia que tinha desde pequena. Ela também tinha uma risada de sinos que poderia contagiar qualquer pessoa que estivesse à sua volta, e por mais que sua voz tivesse certo tom infantil, seus olhos eram como águas negras e profundas de um lago misteriosamente sereno. As unhas pintadas com um vermelho sangue enquanto nas orelhas ela levava duas pequenas e angelicais pérolas. Ela era um paradoxo de cabelos loiros que despertava algo estranho dentro dele.<br /></span><span style="font-family:Verdana;font-size:10;"><span style="font-family:verdana;font-size:100%;">E por mais que ele não percebesse aquilo na mesma hora, tinha se apaixonado completamente por aquela contradição de menina.</span></span><br /></span><span xmlns=""></span>Maria Carolinahttp://www.blogger.com/profile/16806520505048360685noreply@blogger.com23tag:blogger.com,1999:blog-5017951622117951730.post-20519705202821741272010-07-27T17:20:00.006-04:002010-07-27T17:41:34.218-04:00You Got Me<a href="http://2.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TE9Q7Vd7oYI/AAAAAAAAALg/ZYzqMh7yaYI/s1600/tumblr_kxpzjbGXw81qamku7o1_500_large.png"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 190px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5498702650347856258" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TE9Q7Vd7oYI/AAAAAAAAALg/ZYzqMh7yaYI/s320/tumblr_kxpzjbGXw81qamku7o1_500_large.png" /></a><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;">Uma tarde típica de outono. Jogada em uma poltrona, passava meus olhos rapidamente pelas linhas pequenas de um livro, quando a campainha soou duas vezes. Eu ergui meus olhos da página amarela e, olhando por sobre o livro, pude ver Clarisse largar o espanador em cima da mesa e correr a passos miúdos para atender a porta.</span></span><br /><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;">Voltei a minha atenção para o livro, porém alguns segundos depois a voz doce e rouca de Clarisse cortou o silêncio da sala e ela apareceu na porta, com as mãozinhas entrelaçadas na frente da barriga. Ela parecia nervosa.<br /></span><span style="font-family:Verdana;">- Senhorita Mavinelli, tem um moço que quer falar com a senhorita. Eu disse para ele esperar na porta, mas ele insistiu em entrar.<br /></span><span style="font-family:Verdana;">Eu fechei o livro e logo vi John aparecer atrás do corpo pequeno de Clarisse, que deu dois pulinhos quando percebeu sua presença e se apressou em pegar seu espanador e correr para o andar de cima.<br /></span><span style="font-family:Verdana;">Eu pulei da poltrona e corri para a porta da sala, meus olhos fuzilando o azul risonho dos olhos de John, meu rosto ficando cada vez mais vermelho a cada segundo.<br /></span><span style="font-family:Verdana;">- John, como você se atreve a voltar aqui? – ele sorriu como forma de desculpas e apoiou o lado do corpo no batente da porta. John era um vigarista, praticante de crimes de colarinho branco, completamente apaixonado por artes e um ótimo falsificador. John era um sacana, não passava de um galanteador barato. – Você é inacreditável... Vai dizer que se esqueceu que meu pai já foi alvo das suas tramoias por duas vezes? Saia daqui <em>agora</em>!<br /></span><span style="font-family:Verdana;">- Você sabe que estou tentando me redimir. – ele se abaixou e ergueu a calça para que eu pudesse ver uma <span style="color:black;">tornozeleira cinza piscando. – É uma longa história, mas resumindo agora eu sou um consultor de um agente do FBI e até já capturei alguns falsificadores de renome.<strong><br /></strong></span></span><span style="font-family:Verdana;color:black;">- Ah. – eu sorri ironicamente e entrei na sala, sendo seguida de perto por John, que se jogou em uma poltrona, enquanto eu parava em pé ao seu lado. – Então você espera que eu confie em você depois de tudo o que você já fez, depois de ser usada por você para que você descobrisse os pontos fracos da segurança da minha própria casa para poder roubar meu próprio pai?<strong><br /></strong></span><span style="font-family:Verdana;color:black;">- Eu não espero isso. Não assim tão rápido.<strong><br /></strong></span><span style="font-family:Verdana;color:black;">- Você é John Alphaville! Vai me dizer que não fica tentado a roubar quadros como aquele quando vê um? – eu apontei a lareira e vi John se levantar vagarosamente e caminhar a passos largos até ela, os olhos fixos em quatro senhoras que sorriam. Sem dúvida aquela pintura era o xodó do meu pai. <strong><br /></strong></span><span style="font-family:Verdana;color:black;">Ele ficou ali por alguns segundos e então se virou, sorrindo.<strong><br /></strong></span><span style="font-family:Verdana;color:black;">- Você sabe que sim, mas também sabe que eu não farei isso de novo.<strong><br /></strong></span><span style="font-family:Verdana;color:black;">- Eu não sei.<strong><br /></strong></span><span style="font-family:Verdana;color:black;">- Você sabe, Em. – ele se aproximou e uma de suas mãos acariciou a linha do meu maxilar. Eu fechei meus olhos, tentando evitar a armadilha azul dos seus olhos. – Você tem medo de acreditar, porque já acreditou uma vez e eu não fui capaz de te dar o devido valor.<strong><br /></strong></span><span style="font-family:Verdana;color:black;">Eu abri meus olhos e o azul dos seus olhos estavam sondando cada uma das minhas reações. Eu suspirei e abaixei a cabeça, fitando a tornozeleira na sua perna.<strong><br /></strong></span><span style="font-family:Verdana;color:black;">- Eu prometo que será diferente dessa vez.<strong><br /></strong></span><span style="font-family:Verdana;color:black;">- E como eu posso saber, John?<strong><br /></strong></span><span style="font-family:Verdana;color:black;">- Infelizmente, você não pode. – dizendo isso, suas mãos ergueram meu queixo e seus lábios quentes se colaram aos meus. Seus lábios tinham um peculiar gosto de madressilvas e... mudança, uma vontade de querer mudar o passado que eu nunca sentira antes em outros beijos. Aquele, dentre tantos outros sabores que eu já provara, era a melhor coisa que já tinha sentido na minha vida.</span><br /><br /></span><span xmlns=""><p><span style="font-family:Verdana;"><em>Sweethearts! Aos que assistem White Collar, provavelmente viram o meu Neal nessa cena, né? Pois é, isso saiu depois da season premiere da segunda temporada e eu simplesmente gostei e resolvi postar. Aos que não assistem, não sabem o que estão perdendo; em tão poucos episódios, já se tornou um dos meus seriados favoritos!</em></span></p><p><span style="font-family:Verdana;"><em>* </em></span><span style="font-family:Verdana;"><em>o moço da foto é o Matt Bomer, que coincidentemente interpreta Neal Caffrey em White Collar. Ele é meu, dica. -qq</em></span></p><p><span style="font-family:Verdana;"><em>** alguém viu minha inspiração por aí. Estou preocupada, porque não consigo escrever mais nada e, bom, da última vez que isso aconteceu eu simplesmente abandonei o CDC. Mas não, dessa vez será diferente!</em></span></p><p><span style="font-family:Verdana;"><em>Agora chega de tagarelar, see ya! xxx</em></span></p></span>Maria Carolinahttp://www.blogger.com/profile/16806520505048360685noreply@blogger.com22tag:blogger.com,1999:blog-5017951622117951730.post-13765814791151378842010-07-22T10:13:00.003-04:002010-07-24T13:51:04.139-04:00You’ve Got a Friend in Me<a href="http://3.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TEhSNI3gILI/AAAAAAAAALI/nN39UbqRYPg/s1600/OgAAAMUT2BqM-vH4PJggA9fQZKUGC_w4yWvbqmCtBUiRX0oj_KorNKnvMGKipHVS1HbLogTSAR6Q6DEzgQANcGYOgHgAm1T1UA7OxWSQpkYfbxVbc4Y7hNNuj__K.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 304px; FLOAT: left; HEIGHT: 166px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5496733730877743282" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TEhSNI3gILI/AAAAAAAAALI/nN39UbqRYPg/s320/OgAAAMUT2BqM-vH4PJggA9fQZKUGC_w4yWvbqmCtBUiRX0oj_KorNKnvMGKipHVS1HbLogTSAR6Q6DEzgQANcGYOgHgAm1T1UA7OxWSQpkYfbxVbc4Y7hNNuj__K.jpg" /></a><span xmlns=""><span style="font-family:verdana;">Ela tinha os olhinhos miúdos e um espanador de penas na mão, que ela passava lentamente por toda a extensão do seu gigantesco e velho guarda-roupa. No pequeno espelho colocado do lado de dentro de uma das portas do mesmo, uma senhora de setenta e poucos anos, vestida em um vestido bordado por pequenas e delicadas borboletas, óculos de meia-lua e olhos cansados observava sua própria imagem. Seus olhos foram da imagem no espelho para as gavetas. Ela puxou a segunda e começou a revirar as caixas de sapato que guardavam fotografias velhas, algumas roupinhas de bebê que pertencera aos seus três filhos, cartas que trocara com seu falecido marido quando ainda namoravam... Lembranças. </span><span style="font-family:verdana;">Cheia de uma nostalgia que esmagava seu velho coração, ela empurrou a gaveta e estava prestes a remexer na terceira, quando percebeu um envelope lacrado jogado no chão. Provavelmente estava no meio de todas aquelas coisas que remexera segundos atrás. Seus dedos finos agarraram-no e, surpresa, ela percebeu que ele ainda estava fechado. Rasgou o papel envelhecido pelo tempo e, de dentro, puxou um papel de carta azul dobrado em duas partes.<br /></span><p><span style="font-family:verdana;"><em>Querida Lucy,</em></span></p><p><span style="font-family:verdana;"><em>Abra seus olhos, aperte meus dedos e encare através das cortinas grossas que cobrem a janela do seu quarto. Você vê? Há luz do lado de fora da sua janela! E mesmo que não houvesse, acho que você já deve saber que eu estaria ao seu lado para segurar seus braços caso você tropeçasse na escuridão ou então tivesse medo demais para encarar a noite completamente sozinha. Ou então talvez você quisesse ficar em casa, com os olhos colados na parede pensando em tudo que pode acontecer à sua vida. Eu também estaria lá, porque na verdade eu sempre estive aqui por você, você sempre esteve aqui por mim, nós sempre estivemos aqui pela nossa amizade e não há nada maior que isso!<br /></em></span><span style="font-family:verdana;"><em>Nada mais clichê, nada mais verdadeiro.<br /></em></span><span style="font-family:verdana;"><em>Talvez o destino resolva brincar com as nossas caras e, um dia, resolva separar nossos caminhos. Quem sabe? Eu não sei o que faria sem você. Realmente sinto que o chão se abre sobre meus pés e nada parece certo quando penso nessa possibilidade, mas a vida tem essas pegadinhas. Você sabe disso. Se isso realmente acontecer, eu espero que você guarde todas as lembranças em uma gaveta esquecida e escondida da sua memória, para que nunca a perca. Nunca. Porque cada sorriso, cada conselho, cada lágrima, cada abraço, cada brincadeira, cada momento que passamos juntos se tornou um tesouro. Talvez o destino nos pregue uma peça no futuro, mas precisamos prometer que temos total controle das nossas memórias, porque nelas estaremos vivos eternamente. Afinal, prometemos um ao outro no alto de nossos nove anos de idade que seríamos eternos! Você se lembra?</p></em></span><span style="font-family:verdana;"><em></em></span><p><span style="font-family:verdana;"><em>Com muito amor e carinho,<br /></em></span><span style="font-family:verdana;"><em>Do seu eterno amigo<br /></em></span><span style="font-family:verdana;"><em>Dean</em></span></p><p><span style="font-family:verdana;">Suas mãos tremiam quando ela tornou a dobrar a carta e enfiá-la dentro do envelope. Dean, o melhor amigo que qualquer pessoa do mundo todo podia ter, escrevera-lhe uma carta antes de ir para a guerra, porém ela nunca recebera. Justamente por isso sempre achara que ele não se importara com ela quando decidiu partir e nunca mais voltar.<br /></span><span style="font-family:verdana;">Ela tirou os sapatos e deitou-se vagarosamente sobre a cama feita, com o envelope apertado entre seus dedos frágeis, as mãos postas sobre o peito e algumas lágrimas teimosas presas no aro dourado dos seus óculos.<br /></span><span style="font-family:verdana;">- Dean, meu querido amigo, talvez tenha chegado a hora de finalmente nos reencontrarmos...</span></p><p align="right"><span style="font-family:verdana;"><em>* Pauta para o Sílaba Tônica<br /></em></span><span style="font-family:verdana;"><em>* Carta inspirada na música Light Outside – Wakey!Wakey!<br /></p></em></span></span>Maria Carolinahttp://www.blogger.com/profile/16806520505048360685noreply@blogger.com18tag:blogger.com,1999:blog-5017951622117951730.post-73974065442845476442010-07-18T19:33:00.003-04:002010-07-18T22:31:45.032-04:00Menina de Sonhos<a href="http://4.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TEOQHXJJ3GI/AAAAAAAAAKg/VH1yTU7vhLc/s1600/tumblr_l5h3z0DQKI1qbhl6lo1_500_large.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; FLOAT: left; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5495394426468031586" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TEOQHXJJ3GI/AAAAAAAAAKg/VH1yTU7vhLc/s200/tumblr_l5h3z0DQKI1qbhl6lo1_500_large.jpg" /></a><span xmlns=""><span style="font-family:verdana;">Já cansei de ouvir, por todos os caminhos que eu sigo, que quando se sonha alto demais, o choque de uma possível queda machuca equivalentemente à altura dos seus sonhos. Algumas vozes transbordando cuidado e carinho pediam para que eu tentasse ao menos relar a ponta dos meus pés no chão, cortar a ponta das minhas asas feitas de azul e poesia. As vozes querem o meu bem, eu sei disso.</span></span><br /><span xmlns=""><span style="font-family:verdana;">Eu ouço tais palavras, eu realmente ouço, e tento com todas as minhas forças pousar em terra firme, onde a vida é feita de realidade. Onde não há espaço para os meus sonhos. Eu piso em terra firme e por um momento sinto a minha realidade longe demais, como outra dimensão. Eu sinto saudades, mas as vozes voltam a sussurrar conselhos. Os <em>mesmos</em> conselhos.<br /></span><span style="font-family:verdana;">Eu sigo esse caminho alternativo, dessa vez sobre meus próprios pés. Há espinhos que machucam a pele sensível, mas também há rosas que perfumam e enfeitam o caminho. Há os dois lados de uma moeda que eu não conhecia, já que na dimensão de sonhos não havia dificuldades. Havia sempre o <em>feliz para sempre</em> no final de um livro, o pote de ouro no final de um arco-íris.<br /></span><span style="font-family:verdana;">Eu suspiro e, quando menos espero, já não tenho mais os pés colados na terra molhada e os machucados causados pelos espinhos parecem borrões na memória. Um passado distante. Eu estou voando novamente, a brisa lambendo meus cabelos e os raios de sol aquecendo todo o meu corpo.</span></span><br /><span xmlns=""><span style="font-family:verdana;">As vozes calaram-se. Talvez estejam cansadas de avisar sobre os problemas que os sonhos demasiadamente grandes podem causar, talvez eu tenha escolhido não ouvi-las mais. As vozes podem ter razão, eu sei. Porém, uma voz interna que não se faz ouvir para mais ninguém, grita para mim que os sonhos são os empurrões para que eu siga minha vida. Para que eu tente mais uma vez, se eu caí na primeira ou vigésima tentativa. Um incentivo, como o doce dado pelo dentista no fim de uma consulta. Ela grita e a voz é feita de sinos dourados. "Não se pode deter uma garota feita de sonhos."</span><br /></span><span xmlns=""></span>Maria Carolinahttp://www.blogger.com/profile/16806520505048360685noreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-5017951622117951730.post-35166998796599118172010-07-12T14:57:00.003-04:002010-07-18T21:25:25.683-04:00Here Comes Goodbye<a href="http://3.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TDtnL2RWTpI/AAAAAAAAAJ4/R35vP_3eqS4/s1600/OgAAAKTesK10apzDFPQ2VejTEZ0IL5RFoR_GMZZo5DfK-JqJR43poZk8kVqjMcdQmetG05VF3VX_e27Q1nIjovl8aKsAm1T1UIuP4iDJWwV7Vx3F270zlkxKhJIM.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; FLOAT: left; HEIGHT: 134px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493097623752953490" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TDtnL2RWTpI/AAAAAAAAAJ4/R35vP_3eqS4/s200/OgAAAKTesK10apzDFPQ2VejTEZ0IL5RFoR_GMZZo5DfK-JqJR43poZk8kVqjMcdQmetG05VF3VX_e27Q1nIjovl8aKsAm1T1UIuP4iDJWwV7Vx3F270zlkxKhJIM.jpg" /></a><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;">Eu tinha as pernas encolhidas e meus braços finos abraçavam-nas, enquanto lágrimas escorriam incansavelmente pelo meu rosto pálido. Você estava com uma expressão de dor enquanto pegava suas camisas e jogava dentro de uma mala aberta em cima da cama. Mesmo estando do outro lado do quarto, conseguia sentir seu corpo todo se contraindo para não chorar. Não ali, na minha frente. Você não queria parecer fraco.</span></span><br /><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;">Poucos minutos depois, você pegou seu casaco de couro pendurado atrás da porta e fechou o zíper da mala em um movimento único, rápido. Apertou a alça da mala entre seus dedos e saiu do quarto sem dizer nenhuma palavra, e eu precisei pular da poltrona onde estava e agarrar seu braço para impedir que você fosse antes que eu dissesse qualquer coisa que pudesse, ao menos, amenizar a situação. Infelizmente nem todas as palavras do mundo eram capazes de fazer isso.<br /></span><span style="font-family:Verdana;">- Ryan, por favor... – seus olhos azuis estavam mais duros do que nunca e quando você lançou-os sobre mim, tive vontade de fugir. As lágrimas ainda escorriam soltas pelo meu rosto e meu coração parecia se contorcer dentro do peito.<br /></span><span style="font-family:Verdana;">- Mandy. – você puxou seu braço e eu encolhi minha mão, como uma criança amedrontada. Abracei meus próprios ombros e tentei fugir dos seus olhos, fitando seus tênis surrados. – Eu não preciso mais ouvir que a culpa de você não me amar com a mesma intensidade com que eu te amo não é sua, até porque eu já me acostumei com essa ideia. É a verdade. Você não manda no seu coração, da mesma maneira que eu não mando no meu, porque se tivesse essa autoridade, imploraria a ele que esquecesse seu jeito amável de bagunçar meus cabelos e seus olhos castanhos indecifráveis. Imploraria que ele esquecesse você; com certeza esse aperto terrível que eu sinto na garganta não existiria. <strong>Não vou mais viver como alguém que só espera um novo amor.</strong> Eu <em>preciso</em> correr atrás de um grande e novo amor, mesmo sabendo que você foi a única mulher que eu realmente gostaria de chamar de minha. Eu não posso mais esperar o amor e a felicidade me encontrarem aqui, porque isso não vai acontecer se eu não correr atrás delas. E é exatamente isso que eu estou fazendo agora.<br /></span><span style="font-family:Verdana;">Um sorriso torto e pesaroso se espalhou pelos seus lábios grossos e logo eu vi as costas da jaqueta de couro se afastando pouco a pouco de mim, descendo as escadas vagarosamente, em direção à porta. Uma sensação de culpa e arrependimento tomava conta do meu corpo, mas eu sabia que o certo estava finalmente acontecendo. Eu não podia mais prendê-lo a mim, sendo que meus pensamentos ainda estavam presos em outro alguém.<br /></span><span style="font-family:Verdana;">- Ele não vai voltar, Mandy. Nunca mais. Adeus. – você sussurrou essas palavras por sobre seu ombro como se me contasse um segredo e, depois de seus dedos ponderarem alguns segundos sobre a maçaneta, você abriu a porta e saiu.</span> </span><br /><br /><div align="right"><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;"><em>* Pauta para o Sílaba Tônica</em></span></span></div><div align="right"> </div><div align="right"><span xmlns=""><a href="http://1.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TEOpRqythTI/AAAAAAAAAKo/IvEQKTsU2u8/s1600/OQAAAJiKS3HHF1MJZxz8Omy9v2tQngHMKfP-Io7B4KaoPT5aD7vqje_IqyVwaSRacQjBL48jmPvTlSfJtmoKuHNGI-wAm1T1UFYO_cNB4hVoiEXs8E7dqIaDNC9B.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 141px; FLOAT: right; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5495422091331994930" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TEOpRqythTI/AAAAAAAAAKo/IvEQKTsU2u8/s200/OQAAAJiKS3HHF1MJZxz8Omy9v2tQngHMKfP-Io7B4KaoPT5aD7vqje_IqyVwaSRacQjBL48jmPvTlSfJtmoKuHNGI-wAm1T1UFYO_cNB4hVoiEXs8E7dqIaDNC9B.jpg" /></a></div></span>Maria Carolinahttp://www.blogger.com/profile/16806520505048360685noreply@blogger.com19tag:blogger.com,1999:blog-5017951622117951730.post-77761293029421647752010-07-07T14:15:00.003-04:002010-07-07T14:54:34.561-04:00Waking Up in Vegas<a href="http://4.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TDTMysHDgnI/AAAAAAAAAIo/BzX8fObpTUw/s1600/tumblr_l1ewxj2dOa1qb712eo1_400_large.png"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 153px; FLOAT: left; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5491239016877752946" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TDTMysHDgnI/AAAAAAAAAIo/BzX8fObpTUw/s200/tumblr_l1ewxj2dOa1qb712eo1_400_large.png" /></a><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;">Mandy jogou suas malas no porta-malas do carro e colocou seus óculos de sol extravagantes. Um sorriso gigantesco se espalhava pelos seus lábios e assim que entrou no carro, cruzou as pernas e virou-se para mim e Claire, que se inclinou para frente no mesmo instante.</span></span><br /><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;">- E então, querida? Pronta para aproveitar seu último final de semana de solteira com suas melhores amigas em V-e-g-a-s? – Claire saltitou de alegria no banco de trás e Mandy me encarava com as sobrancelhas arqueadas. Eu respirei fundo, lembrando que Stefan só não implicara com a minha viagem porque também estava indo exatamente agora para sua despedida de solteiro. Bahamas. Quem sabe o que poderia acontecer lá? Sibilei um "seja o que Deus quiser" e virei a chave do conversível no contato. O motor rugiu e eu enfiei o pé no acelerador, rumo à Las Vegas. Quem diria?<br /></span><span style="font-family:Verdana;">Chegamos à cidade das luzes, capelas de casamento e caça-níqueis em algumas poucas horas e eu mal podia acreditar quando deixamos as malas no hotel e saímos para a tão falada noite de Las Vegas. Mandy sorria maliciosamente no banco do conversível e Claire dizia o tempo inteiro que tinha somente uma chance de ficar rica e ela não podia perdê-la de maneira alguma. Paramos no primeiro cassino que encontramos e Mandy logo me arrastou para o bar, enquanto Claire corria a passos miúdos para o lado dos caça-níqueis. Mandy pediu duas doses de conhaque e empurrou um copo para mim quando o barman entregou-lhe a bebida. Eu chacoalhei a cabeça e ela gargalhou, empurrando o copo para mim:<br /></span><span style="font-family:Verdana;">- Vê isso, amiga? – ela abraçou meus ombros e me virou para olhar o salão do cassino. - É Vegas, é nosso sonho se realizando! Ou já se esqueceu que um dos seus maiores sonhos era ter a despedida de solteira com suas melhores amigas aqui? Vamos, beba!<br /></span><span style="font-family:Verdana;">Eu ri e virei o copo, sentindo a bebida descer rasgando pela minha garganta. Não pude controlar uma careta e ela riu, dizendo que esse era o espírito da "coisa" toda. Claire veio para o nosso lado alguns copos de conhaque depois, dizendo que aquele cassino não estava lhe dando sorte. Pediu um drink de abacaxi sem álcool ao barman e sorriu, batendo seu copo de encontro ao meu.<br /></span><span style="font-family:Verdana;">- Só esse e logo iremos para outro clube. Eu dirijo, até porque vocês já estão bem loucas. A noite é uma criança e quem sabe o que pode acontecer?<br /></span><span style="font-family:Verdana;">...<br /></span><span style="font-family:Verdana;">Um raio de luz invadia o quarto de hotel e eu tapei os olhos com as mãos, sentindo minha cabeça rodopiar. Virei a cabeça para meu lado esquerdo e encontrei Claire abraçada a três pacotes de dinheiro, um sorriso tonto nos lábios e a roupa completamente suja de lama. Apoiada no criado mudo, cambaleei para fora da cama e percebi que não teria muito trabalho em encontrar Mandy. Ela estava jogada no sofá branco, enrolada nos braços do barman que encontramos no primeiro cassino. Ele estava vestindo apenas uma sunga verde-limão e ela tinha a roupa completamente encharcada, a cabeça escondida nos ombros do barman e um pequeno anel de doce se destacava no seu dedo anelar fino e branco. Eu ri e tropecei em um par dos scarpins de Claire, fazendo com que Mandy acordasse em um pulo. O barman musculoso nem se mexeu.<br /></span><span style="font-family:Verdana;">Ela virou o rosto para mim, se apoiou sobre os cotovelos e beijando os lábios do barman adormecido, tirou o anel de doce do dedo e indicou o meu dedo anelar. Nele, brilhava um arco dourado de latão.<br /></span><span style="font-family:Verdana;">- Ai meu Deus! – eu encarei o anel no meu dedo e ergui os olhos para minha amiga. – Mandy, o que e-xa-ta-men-te aconteceu?<br /></span><span style="font-family:Verdana;">- Não se preocupe, amiga. – ela virou os olhos para a direita e só então eu percebi um homem jogado no corredor do quarto. Ele era irmão gêmeo do barman que dormia sob o corpo de Mandy e tinha o mesmo anel de latão no dedo. – Pelo menos a sua "aliança" não é de doce.<br /></span><span style="font-family:Verdana;">Eu ri e percebi que Claire também já estava acordada, sentada na cama com as pernas dobradas e os três pacotes de dinheiro sob o colo. Seus olhos brilhavam e quando eu perguntei da onde saira aquele dinheiro, ela desconversou e disse que só importava o que ela faria com ele agora.<br /></span><span style="font-family:Verdana;">- Ei, Caroline, relaxa. – Mandy deitou a cabeça no peito do barman e sorriu, fechando os olhos. – O que acontece em Vegas, simplesmente fica em Vegas, com exceção do meu affair com o barman.</span></span><br /><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;"></span></span><br /><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;"><em>Espero que gostem, escrevi inspirada em uma vontade que eu realmente tenho: Vegas! Tudo nessa cidade me encanta e eu tenho certeza que um dia ainda a conhecerei. :)</em></span></span><br /><span xmlns=""><em><span style="font-family:Verdana;">É isso gente, até o próximo post! xxx</span></em><br /></span><span xmlns=""></span>Maria Carolinahttp://www.blogger.com/profile/16806520505048360685noreply@blogger.com21tag:blogger.com,1999:blog-5017951622117951730.post-7414750700693562762010-07-04T13:29:00.004-04:002010-07-04T13:56:45.304-04:00Brand New Eyes<a href="http://2.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TDDFiVZmzVI/AAAAAAAAAHo/3MhfNCLgSog/s1600/tumblr_l2wifi3hQr1qan1eeo1_500_large.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; FLOAT: left; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5490105139415403858" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TDDFiVZmzVI/AAAAAAAAAHo/3MhfNCLgSog/s200/tumblr_l2wifi3hQr1qan1eeo1_500_large.jpg" /></a><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;">Ela perambulava pela casa, com as pálpebras pressionadas pelos dedos gelados, tentando se lembrar de onde tinha deixado seus sapatos vermelhos na noite anterior. Ela chegara bêbada da festa de uma conhecida de uma prima do amigo do seu primo de terceiro grau e acompanhada, como sempre. Só isso podia explicar como ela tinha conseguido subir as escadas do seu prédio. Ele já se fora e ela sequer conseguia se lembrar da noite passada, porque mesmo que metade do mundo tivesse acabado, ela não se lembraria.</span> </span><br /><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;">Pegou um copo de água na geladeira e encostou-o na testa, antes de perceber que seus sapatos estavam ali, jogados aos pés da mesa de jantar. Com um sorrisinho discreto, calçou os sapatos e voltou para seu quarto. Virou-se para o espelho e percebeu uma mulher de ressaca olhando para ela, com os olhos verdes inchados, um sorrisinho torto nos lábios e as bochechas rosadas, como sempre. Cortando o silêncio, seu telefone apitou duas vezes, e ela abriu-o. Uma mensagem de texto dizia que haveria um coquetel na casa do Dr. Não-sei-quem.</span></span><br /><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;">Ela se apressou em tomar um banho quente e demorado, arrumou o cabelo em um coque arrojado, passou um brilho nos lábios e um pouco de cor nos olhos. Abriu seu closet e entre tantos vestidos de festa, pegou dois. Estava indecisa entre um vestido preto e outro, vermelho. Experimentou os dois, e depois de tanto encará-los, acabou por decidir que o preto a deixava mais magra. </span></span><br /><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;">Correu para frente do espelho e se enfiou cuidadosamente dentro do vestido, tomando todo o cuidado para não desmanchar seu cabelo. Ajustou-o ao corpo e amarrou duas fitas que marcavam sua cintura; minutos depois, percebeu que um pequeno zíper mostrava suas costas numa abertura minúscula. Sorriu, como se um lampejo lhe dissesse que aquele mesmo zíper já tivesse dado trabalho alguma outra vez, e se contorceu para alcançá-lo. Sem sucesso. </span></span><br /><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;">Seus braços pequenos não tinham coordenação motora o suficiente para segurar o vestido apertado e subir o zíper de uma só vez. Suspirou e tentou novamente, mas o resultado foi o mesmo: o zíper continuava aberto.<br /></span><span style="font-family:Verdana;">Ela então voltou seus olhos para o espelho e finalmente percebeu que o ditado de que o espelho revela a verdade sobre alguém fazia o mais puro sentido. Atrás de si, paredes cobertas por quadros vivos e uma tinta claríssima parecia inanimado, com duas portas de madeira escura abertas, dando para araras e mais araras de roupas das mais famosas marcas. O sonho de qualquer mulher, logicamente. Mas, quando prestava atenção à pessoa do espelho, percebia uma mulher com ares de sucesso, olhos vivos, apesar da ressaca, e um cabelo perfeitamente bem-arrumado.<br /></span><span style="font-family:Verdana;">Mas o zíper do seu vestido estava completamente aberto. </span></span><br /><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;">Não havia ninguém ao seu lado que pudesse ajudá-la com o vestido, ou mesmo dizer se ele deixava-a mesmo mais magra. Ninguém. Por isso ela chegava quando o sol já vinha nascendo, e por isso também se afundava em uns drinques a mais. Isso aumentava sua coragem com os homens, que passavam a noite no seu apartamento e iam embora antes que ela acordasse. Não tinha ninguém que a chamasse para uma conversa e perguntasse sobre os problemas do trabalho, ninguém que se importasse com o seu café da manhã, ninguém que se importasse com o dia seguinte. Que saída ela tinha a não ser se importar com o hoje?</span></span><br /><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;">Duas lágrimas quentes escorreram pelo seu rosto. Ela chorou e não se importou com a maquiagem que manchava de preto todo o seu rosto, nem com o coque que ela desfazia com os dedos, nem com o vestido que ela tirava violentamente. Ela não se importava com mais nada, justamente porque ninguém se importava com ela.</span><br /></span><span xmlns=""></span>Maria Carolinahttp://www.blogger.com/profile/16806520505048360685noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-5017951622117951730.post-39014510008544312512010-07-01T18:20:00.004-04:002010-07-01T18:41:30.599-04:00Heart<a href="http://2.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TC0ZSb_5QsI/AAAAAAAAAHg/Q71aZqYrrbw/s1600/20080606074024.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 130px; FLOAT: left; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5489071325378593474" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TC0ZSb_5QsI/AAAAAAAAAHg/Q71aZqYrrbw/s200/20080606074024.jpg" /></a><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;"><em>Eu respirei fundo, apontei a arma para seus olhos molhados e tranqüilos e apertei o gatilho. O estampido ecoou pela casa quase vazia e fez meu coração martelar dentro do peito. </em></span><div><br /><p><span style="font-family:Verdana;">A sala de estar parecia morta, se não fosse pela respiração pesada de Dean, que estava a poucos passos de mim. Ele disse que faria <em>aquilo</em> se eu quisesse, mas eu chacoalhei a cabeça e peguei a arma que estava em cima do aparador de mogno, munido com uma bala de prata. Ela pedira, minutos atrás, que eu fizesse aquilo e eu só podia acatar seu ultimo pedido, mesmo que aquilo dilacerasse meu coração.</span></p><p><span style="font-family:Verdana;">Eu sequei duas lágrimas que escorriam pelo meu rosto, apertei a coronha entre meus dedos e me virei para a porta entreaberta do quarto de Madison. Empurrei-a cuidadosamente e encontrei a porta ensaguentada e cheia de arranhões do armário escancarada, os lençóis da cama de casal desarrumada e Madison, sentada na beira da cama com as mãos dobradas sobre o colo e os olhos grudados no chão. Ela ergueu o rosto para mim quando percebeu minha presença e sorriu. Nesse momento, eu senti que não poderia e não deveria fazer aquilo.<br /></span><span style="font-family:Verdana;">Eu estava prestes a tirar a bala de prata do tambor da arma que eu tinha em mãos e correr para aninhá-la em meus braços, quando ela se levantou, sobressaltada, e apontou a porta do armário com os olhos. Um sorriso mínimo se desenhou nos seus lábios finos e eu tive vontade de beijá-la novamente.<br /></span><span style="font-family:Verdana;">- Sam, olhe aquilo. <em>Eu</em> fiz aquilo. Uma bala de prata no coração da aberração e você estará salvando várias vidas. Por favor.<br /></span><span style="font-family:Verdana;">- Madison...<br /></span><span style="font-family:Verdana;">- Não, Sam. – eu desviei o olhar e ela se aproximou um pouco mais, colocando as mãos geladas no meu rosto e obrigando-me a encará-la. Seus olhos eram lindos e sorriam para mim. – <em>Eu</em> sou um lobisomem, <em>eu</em> fiz aquilo com a porta do armário e também <em>eu</em> fiz esses dois arranhões no seu rosto. <em>Eu</em> poderia ter te matado. Você tem que acabar com isso, você <em>tem</em> que me matar, para evitar que outras pessoas morram. Por favor, querido.<br /></span><span style="font-family:Verdana;">Eu olhei sob o seu ombro e vi um facho de luz iluminando o lençol bagunçado e os travesseiros jogados na cama de Madison, onde uma noite antes eu dormira com ela. Um nó se formou na minha garganta e cenas confusas disparavam pela minha mente: suas mãos acariciando meu rosto, seu sorriso iluminado, o toque da sua boca na minha...<br /></span><span style="font-family:Verdana;">- Sam. – sua voz despertou meus devaneios e eu percebi que suas mãos não estavam mais sobre meu rosto. Ela se afastara uns cinco passos e agora tinha as mãos enfiadas no bolso da calça jeans descontraidamente, como se estivesse na rua esperando alguém. Ela sorriu e eu pude perceber que uma lágrima brilhava no canto dos seus olhos. – Faça, querido.</span></p><p><span style="font-family:Verdana;"><em>Eu respirei fundo, apontei a arma e...</em></span></p><p><span style="font-family:Verdana;"><em>**</em></span></p><p><span style="font-family:Verdana;">Inspirado em um episódio com esse mesmo nome da segunda temporada de Supernatural. Quem já assistiu, deve se lembrar. Espero que tenham gostado e desculpas pela ausência, não estava tendo tempo para postar. Mas agora é férias e eu tenho todo o tempo do mundo *o* Pelo menos por um longo e adorável mês. :*</span></p></span></div>Maria Carolinahttp://www.blogger.com/profile/16806520505048360685noreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-5017951622117951730.post-65079827458845136552010-06-22T19:00:00.005-04:002010-06-22T19:08:01.716-04:00Somewhere only we know; parte II<a href="http://3.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TCFCA6_88NI/AAAAAAAAAHA/3c--yn_vOa0/s1600/tumblr_kqc6qnSfWg1qzx4jno1_500_large.png"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; FLOAT: left; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5485738404718899410" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TCFCA6_88NI/AAAAAAAAAHA/3c--yn_vOa0/s200/tumblr_kqc6qnSfWg1qzx4jno1_500_large.png" /></a><span xmlns=""><span style="font-family:verdana;">Eu senti minhas pernas perderem a força e, como não encontrei uma árvore para apoiar, cai sentada no chão enquanto a enxada caia a poucos centímetros de mim. Meu coração disparava dentro do peito e, com toda a certeza do mundo, meu rosto estava vermelho e totalmente quente. Fala sério, isso é um sonho?</span></span><br /><div><span xmlns=""><span style="font-family:verdana;">- Lil, eu senti sua falta. – o homem do macacão laranja se sentou ao meu lado e sorria para mim, com seus olhos claros brilhando à luz da lua que já começava a aparecer.<br /></span><span style="font-family:verdana;">- Jake? Pelo amor de Deus, é você mesmo? – Jake? Nãããão, aquilo era fisicamente impossível, mesmo que eu nunca tenha gostado de física. Quero dizer, eu vi o <em>meu</em> Jake machucado, eu ouvi o Dr. Richard dizer que ele corria risco de vida e fui eu que joguei a sua chave dentro daquele buraco gigantesco quando eu tive que me despedir de você. Então, o que você estava fazendo aqui? </span><span style="font-family:verdana;">- Ah, Lil, não vá me dizer que já me esqueceu? – um sorriso abafado brincava dentro do seu peito e um hálito frio fez com que eu perdesse meu fôlego quando ele aproximou seu rosto do meu e sorriu. Era o mesmo hálito de menta, só um pouco mais... frio.<br /></span><span style="font-family:verdana;">- Não, não, não! – se aquele era <em>mesmo</em> o meu Jake, eu tinha que deixar bem claro que nunca conseguiria esquecê-lo. Nem em dois mil anos! – Por favor, não pense isso, é só que... não dá pra acreditar que você está aqui, entende?<br /></span><span style="font-family:verdana;">Ele riu e eu senti vontade de tocar o seu rosto e beijar seus lábios, já que agora a saudade transbordava no peito e pedia que eu tivesse novamente as mãos de Jake entrelaçadas nas minhas. Mas, se ele era mesmo um fantasma, tudo dizia que eu não conseguiria tocá-lo, certo?<br /></span><span style="font-family:verdana;">- Como eu não entenderia? Eu te conheço, Lil, se esqueceu? – eu sorri e chacoalhei a cabeça, evitando ao máximo piscar, com medo de que ele desaparecesse do mesmo modo como apareceu. – Sorvete de chocolate com calda de baunilha, cardigãs coloridos, flores silvestres e comédias-românticas. "Sem sangue, por favor!". – ele sussurrou, imitando a minha voz.<br /></span><span style="font-family:verdana;">- Mas como... você sempre esteve aqui? VOCÊ SEMPRE ESTEVE AQUI? – eu juro que posso socar aquela cara se ele disser que vinha aqui sempre e só hoje resolveu aparecer.<br /></span><span style="font-family:verdana;">- Não, não. Eu consegui... escapar por uns minutinhos, sabe como é. – ele sorriu, piscando, e eu senti uma necessidade imensa de tocá-lo. Levei minha mão até seu rosto, quando ele chacoalhou a cabeça e disse, num suspiro. – Aquilo dos filmes, sabe? Sobre atravessar paredes e tudo o mais? É verdade... Quero dizer, só eu posso tocá-la, mas você não conseguirá me sentir. Nem tente, amor.<br /></span><span style="font-family:verdana;">Eu sorri, sem-graça, e enfiei minhas mãos dentro do bolso da jaqueta enquanto observava suas feições sem dizer absolutamente nada. Ele estava intacto, por Deus: seus olhos continuavam lindos, e aqueles machucados tinham desaparecido do seu rosto. Obrigado!<br /></span><span style="font-family:verdana;">- Por favor, feche seus olhos. – O quê?<br /></span><span style="font-family:verdana;">- O QUÊ? – eu arfei e me segurei para não bater no seu peito que, na verdade, não estava ali. Eu me recusava a fechar sequer meus olhos para piscar, que dirá fechar meus olhos por mais tempo que milésimos de segundo. Quem sabe o que pode acontecer quando eu fechar os olhos? O meu Jake pode desaparecer feito fumaça, não!<br /></span><span style="font-family:verdana;">- Você ainda acredita em mim, certo? – OK, lá vinha ele novamente com esse truque baixo de desconfiar da minha confiança. Eu sempre cedia, e sentia que agora não poderia ser diferente. Porque, afinal de contas, eu <em>realmente</em> acreditava nele.<br /></span><span style="font-family:verdana;">- Você venceu novamente, seu espertalhão. – eu respirei bem fundo, me preparando com o fato de que, talvez, quando eu abrisse novamente os olhos, não encontrasse mais a figura perfeita de Jake sentado ao meu lado, totalmente relaxado. E fechei os olhos.<br /></span><span style="font-family:verdana;">Parecia <em>irreal</em>. Era como se pequenos borrifos de cristais de gelos passassem pelo meu rosto e acariciassem minhas bochechas, ao mesmo tempo em que eu não sentia <em>realmente</em> isso. Quero dizer, era como se uma brisa suave de inverno estivesse ali, na minha frente, acariciando meu rosto.<br /></span><span style="font-family:verdana;">- Deixa-me abrir os olhos, por favor...<br /></span><span style="font-family:verdana;">A brisa suave de inverno tocou uma das minhas mãos e uma leve pressão nos meus dedos fez com que eu sentisse, novamente, o meu coração parar dentro do peito e depois voltar ao trabalho, num tranco surdo.<br /></span><span style="font-family:verdana;">- Eu sempre te amarei, minha Lil. – e quando eu me preparava para retribuir suas palavras, depois de retomar o controle sobre a minha voz, embargada por lágrimas quentes de saudades, a pressão dos meus dedos agora se encontrava na minha boca. Suave, doce e com um adorável cheiro de menta.<br /></span><span style="font-family:verdana;">Eu queria estreitar meus braços ao seu redor e me afundar no seu colo, mas sabia que encontraria o vazio. E eu estava evitando, ao máximo, o sumiço de Jake. Mal respirava, na verdade, com medo de que qualquer gesto, mesmo que passasse longe do brusco, afastasse sua presença.<br /></span><span style="font-family:verdana;">- Por favor, viva a sua vida por mim, Lil. – e, num repente, a pressão gelada nos meus lábios cessou.<br /></span><span style="font-family:verdana;">Não!<br /></span><span style="font-family:verdana;">Eu abri meus olhos e encontrei o vazio, o mesmo jardim. As lágrimas vinham novamente à tona, mas não era felicidade nem tristeza. Era saudade, pura e simples saudade. Porque eu sabia, muito bem, que tê-lo visto uma vez mais já era sorte demais e que isso não voltaria acontecer.<br /></span><span style="font-family:verdana;">- Ok, Jake. – eu me levantei num pulo e sequei duas lágrimas que escorriam, teimosas, pelo meu rosto. Tratei de abrir um sorriso e procurar a chave do jardim no bolso da minha jaqueta, enquanto sussurrava para o escuro. – Eu viverei a minha vida por nós dois, querido. </span></div></span><span xmlns=""><div><br />--</div><div><span style="font-family:verdana;">Espero que tenham gostado! Love ya :*</span></span></div>Maria Carolinahttp://www.blogger.com/profile/16806520505048360685noreply@blogger.com17tag:blogger.com,1999:blog-5017951622117951730.post-55910495586727832252010-06-12T20:13:00.002-04:002010-06-17T18:46:19.013-04:00Querido Diário,<a href="http://4.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TBqlYWk2USI/AAAAAAAAAGw/uKiMHUUFVqs/s1600/2983473280_3e98533e57_large.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; FLOAT: right; HEIGHT: 133px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5483877334072578338" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TBqlYWk2USI/AAAAAAAAAGw/uKiMHUUFVqs/s200/2983473280_3e98533e57_large.jpg" /></a><span xmlns=""><span style="font-family:verdana;">11/08/10</span><br /><p><span style="font-family:verdana;">Querido Diário,<br /></span><span style="font-family:verdana;">Você provavelmente vai achar que isso é coisa da minha cabeça, eu sei, mas eu juro que não é. Juro mesmo. Como você sabe, hoje era o dia da tal Feira de Ciências e, como você sabe também, meu projeto era constituído por estúpidas batatas produzindo uma estúpida energia elétrica. Eu não queria chegar ao ginásio com ela e corri para o laboratório, a fim de escondê-las por lá e fugir para bem longe daqueles nerds que fazem com que eu me sinta um asno. E sim, Julian está incluído nesse seleto grupo de mentes brilhantes e estranhas. Mas, continuando, quando eu acendi as luzes da sala, encontrei algo gigantesco coberto por um lençol branco e, como era de se esperar, fui logo descobrir o que era aquilo. Puxei o lençol e encontrei o que eu acho que deve ser mais um projeto de ciências, intitulado "Máquina do Amor Perfeito". As instruções diziam que eu só devia colocar um capacete, pensar em todos os detalhes do meu "amor perfeito" que ele sairia em poucos minutos em um tubo de vidro transparente. Eu coloquei o capacete, ainda rindo internamente da lorota que aquilo me parecia, e pensei no cara perfeito: olhos verdes, cabelos castanhos, um sorriso perfeito, uma voz de veludo, ombros largos, romântico, bem-humorado, fiel, que realmente gostasse de mim e todo o blábláblá que você sabe que eu espero. A máquina começou a fazer uns barulhos estranhos e, para minha surpresa, um moço exatamente como o imaginado saiu no tal tubo de vidro. Eu juro que é verdade e também juro que <em>ele</em> é de verdade!!<br /></span><span style="font-family:verdana;">Ele saiu de lá, com o que eu presumo ser o seu melhor sorriso, me disse o seu nome (Vitor Hugo, meu nome preferido) e disse que deveríamos fugir daquela Feira de Ciências para comer uma pizza ou só para conversarmos. Fomos a um restaurante que eu nem sabia que existia, ele puxou a cadeira para eu me sentar, pagou a conta, fez com que eu me sentisse uma princesa; o primeiro encontro com o cara dos meus sonhos foi exatamente como eu esperava: perfeito!</span></p><p><span style="font-family:verdana;">12/08/10</span></p><p><span style="font-family:verdana;">Querido Diário,<br /></span><span style="font-family:verdana;">Eu contei para Julian sobre a história da Máquina do Amor Perfeito e ele riu da minha cara. Disse que isso é, no mínimo, fisicamente impossível e só conseguiu acreditar em mim quando Vitor chegou em casa para me ver. Acredita que ele levou um buquê de flores para mim? Vitor Hugo é um fofo, disse que adora minha risada e também comédias românticas. Nessa hora, Julian fez uma careta (ele simplesmente o-d-e-i-a comédias românticas, acho que já escrevi isso antes), disse que precisava ir e sussurrou para mim que eu deveria ter cuidado, porque o par perfeito não existe. Ele é meu melhor amigo, então não deveria ficar feliz com a minha felicidade?</span></p><p><span style="font-family:verdana;">11/10/10</span></p><span style="font-family:verdana;"></span><p><span style="font-family:verdana;">Querido Diário,<br /></span><span style="font-family:verdana;">Hoje faz dois meses que eu e o Vitor nos conhecemos. E posso te contar um segredo? Não aguento mais esse chato no meu pé o tempo inteiro!! Ele é amável com a minha mãe e com a minha avó, meu pai diz que ele é tudo aquilo que sonhou para mim, ele me traz flores todos os dias, aguenta minha TPM e vive me chamando de amor. Mas tuudo isso já me encheu o saco e até seus olhos verdes que, antes, me pareciam duas pequenas esmeraldas, já me parecem tão... normais. Ah, e é claro, ele anda implicando com a minha amizade com o Julian e eu quase virei um soco naquele rosto perfeito quando ele disse que eu não deveria ir assistir filmes com ele e a turma da escola, porque ele era meu namorado e eu deveria ficar com ele o tempo todo. T-o-d-o!</span></p><p><span style="font-family:verdana;">28/10/10</span></p><p><span style="font-family:verdana;">Querido Diário,</span></p><p><span style="font-family:verdana;">Eu terminei com o Vitor hoje e, bom, não foi bem como eu pensava que fosse. Primeiramente, eu expliquei meu ponto de vista sobre o exagero e ele disse que só queria demonstrar todo o amor que ele tinha por mim. Eu disse que não precisava de tanto e terminei com ele. Então, ele começou a chorar e chorar e chorar até que se dissolveu em lágrimas. E quando eu digo isso, estou usando o sentido literal da palavra <em>dissolveu</em>: ele acabou derretendo em lágrimas e, agora, Vitor Hugo não existe mais. Não passa de uma poça d'água.<br /></span><span style="font-family:verdana;">Eu liguei para Julian na mesma hora, até porque uma explosão de sentimentos se misturava dentro de mim. Ele riu, disse que isso deveria ser normal, porque eu tinha acabado de matar alguém que nunca existira de verdade e ainda me lembrou do dia em que ele conheceu Vitor e me disse que amores perfeitos não existem. Eu disse que ainda discordava dele, mas que a minha visão do amor perfeito mudou. Ele perguntou qual era minha nova visão de amor perfeito e eu ri, porque ainda não sabia exatamente como definir o meu melhor amigo nerd e que odeia comédias românticas.</span></p><p align="center"><span style="font-family:Verdana;">• Pauta para o BLK :)</span></p></span>Maria Carolinahttp://www.blogger.com/profile/16806520505048360685noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-5017951622117951730.post-63033404268634095942010-06-12T13:59:00.001-04:002010-06-12T14:21:12.087-04:00Só mais três palavras?<a href="http://1.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TBPP1tYxvRI/AAAAAAAAAGo/EdPTAvl5gB0/s1600/4424107972_ced042757c_o_large.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 271px; FLOAT: left; HEIGHT: 237px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5481953693063560466" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TBPP1tYxvRI/AAAAAAAAAGo/EdPTAvl5gB0/s200/4424107972_ced042757c_o_large.jpg" /></a><span xmlns=""><span style="font-family:verdana;">Típica noite de quinta-feira, eu abro o Orkut e a primeira coisa que eu distingo é um gritante e colorido "Eu te amo". A segunda coisa que eu vejo é que essas três palavras estão sendo trocadas por um casal de namorados que sequer comemoraram uma semana de namoro. "Eu te amo" pra lá e pra cá, como se um estivesse pedindo o saleiro para o outro.</span></span><br /><div><span xmlns=""><span style="font-family:verdana;">Eu fecho a pagina, dou um sorriso amarelo e chego à conclusão de que alguém está redondamente enganado sobre o que é o amor: ou sou eu ou é o mundo inteiro que passou a usar o "Eu te amo" como cumprimento. Eu nunca namorei, posso ter até uma visão "errada" e fantasiosa demais sobre o que é o amor e não tenho experiência alguma para comentar esse assunto, mas eu sempre acreditei que é impossível amar uma pessoa a partir de uma dúzia de palavras trocadas. Amor não é macarrão instantâneo.</span> </span><br /></div><div><span xmlns=""><span style="font-family:verdana;">Não é porque disse que ama, que tá amando, já que amor é muito mais que só uma frase de sete letras. Amar é realmente precisar da existência da outra pessoa para que a sua própria existência seja completa, é entender as diferenças e aceitá-las, é apoiar e receber apoio nas horas mais complicadas, é entender que um pedaço da sua felicidade está diretamente ligado à felicidade do outro. É maior que tudo aquilo que podemos falar e pensar sobre tal sentimento, é algo indescritível.</span></span></div><div><span xmlns=""><span style="font-family:verdana;">E eu volto a dizer que alguém está muito errado nessa história: ou sou eu, que ainda acredito que o amor é o melhor sentimento do mundo, algo que ainda pode salvar o mundo da auto-destruição. Eu, que ainda acho que o amor pode ser algo mágico, lindo e, principalmente, verdadeiro ou é o mundo que acha que amar é dar uns beijos no dia tal e dizer a tal frase de três palavras no dia seguinte. Sinceramente, duvido muito que esteja errada, porque é praticamente impossível que o melhor e mais puro sentimento do mundo tenha se tornado só mais uma palavra sem grande importância, só mais uma palavra para ser encontrada no dicionário. </span></span></div><div><span xmlns=""><span style="font-family:verdana;">Portanto, nunca diga que ama se não existir verdade por detrás dessas palavras. O amor não é uma mentira e não merece ser banalizado como uma. Porque ainda devem existir pessoas como eu e talvez até como você que acreditam no amor e em tudo o que ele pode transformar.</span></div></span><span xmlns=""><div><p><span style="font-family:verdana;">--<br /></span><span style="font-family:verdana;">EEEEI CORAÇÕES! Tudo bem?<br /></span><span style="font-family:verdana;">Não vim tagarelar muito, só dizer que posto a continuação do Somewhere Only We Know no próximo post. É que eu escrevi esse texto na quinta-feira, como disse no começo do texto, inspirada em fatos reais e também por um tema antigo do BLK. E como hoje é dia dos namorados, resolvi postá-lo.<br /></span><span style="font-family:verdana;">Falando nisso, FELIZ DIA DOS NAMORADOS aos que namoram! *-* Aproveitem beeem essa data com a pessoa especial e faça desse dia algo memorável. Aos que não namoram, como eu, só digo que algum dia aproveitaremos esse dia com a pessoa certa, porque se ainda não apareceu o cara certo, é porque tem que ser assim. Pelo menos eu acredito nisso.<br /></span><span style="font-family:verdana;">Amor e mais amor pra vocês, beijinhos.</span></p></span></div>Maria Carolinahttp://www.blogger.com/profile/16806520505048360685noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-5017951622117951730.post-29425921059221399422010-06-08T18:24:00.001-04:002010-06-10T08:22:03.311-04:00Somewhere only we know; parte I<a href="http://1.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TA7EUuGiijI/AAAAAAAAAEk/OdOZwjlmais/s1600/tumblr_l1yx3lFOGN1qa6j27o1_500_large.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 213px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5480533656808360498" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_uzfkHxzykaU/TA7EUuGiijI/AAAAAAAAAEk/OdOZwjlmais/s320/tumblr_l1yx3lFOGN1qa6j27o1_500_large.jpg" /></a><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;">Tinham pessoas que diziam que eu nunca superaria aquilo se continuasse ali, praticamente todos os dias, regando nossas margaridas e colhendo algumas maçãs e pêssegos do nosso pequeno pomar, mas ninguém sabia o que acontecia dentro de mim para dizer isso. Era ali que eu gostava de ficar quando o mundo do lado de fora daqueles muros avermelhados parecia desabar, era ali que eu gostava de esticar uma toalha colorida na relva macia e ficar deitada por horas a fio. Ali era meu porto seguro e secreto, o lugar que eu sempre procuraria se alguma coisa acontecesse, porque de alguma forma você estava ali. Aquilo era e sempre será nosso!</span></span><br /><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;">Estava anoitecendo e cores vibrantes se misturavam no céu, dividindo a atenção com duas estrelas solitárias. Eu tinha acabado de chegar da editora, e sequer tirei minha jaqueta. Peguei a chave do jardim dentro duma caixinha dourada e rumei direto para o jardim. </span></span><br /><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;">Atravessei o pátio e destranquei a porta com todo o cuidado, empurrando-a devagarzinho para o lado. Depois de trancá-la novamente, enfiei minhas mãos na jaqueta de couro e guardei a chave da porta, enquanto vistoriava cada cantinho possível do jardim com os olhos. Aquilo era um santuário, na verdade, e ninguém entrou lá desde... sempre, exceto eu e você. Existiam apenas duas chaves para essa porta, e uma você levou embora. </span></span><br /><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;">Eu respirei fundo, tentando controlar a saudade que crescia dentro do peito, e joguei meus scarpins vermelhos de lado, enfiando um par de botas de plástico nos pés. Corri para aguar umas florezinhas pequenas que ficavam atrás das macieiras, quando um barulho veio do norte do jardim, exatamente o oposto de onde eu estava. </span><span style="font-family:Verdana;"><br /></span><span style="font-family:Verdana;">- Quem está aí? – eu respirei fundo e joguei o regador de lado, tentando apurar os ouvidos e descobrir qualquer ruído que me dissesse o que este intruso fazia <em>aqui</em>. Tchá-tchá-tchá. Era como se alguém estivesse cavando um buraco ou então fervendo uma jarra de água, algo impossível de acontecer ali. – Ei, quem está aí?</span><span style="font-family:Verdana;">Tchá-tchá-tchá.</span></span><br /><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;">- Ok, nem adianta reclamar depois. Eu vou armada e não posso responder pelos meus atos, seu intruso! – eu respirei fundo e tomei posse de uma enxada, enquanto avançava, passo a passo, para o canto de onde vinha o tal barulho.<br /></span><span style="font-family:Verdana;">Estava tudo bem, não estava? Quero dizer, eu vivia numa modesta mansão e alguém invade justamente o <em>meu</em> jardim? O que ele pretendia roubar num jardim, talvez minhas botas de jardinagem e algumas flores para dar de presente? Minha nossa, será que ele não viu a placa na porta, "Não Entre, POR FAVOR!"? Qual é, pode levar minhas joias, mas só tire essas patas sujas do <em>meu</em> jardim!<br /></span><span style="font-family:Verdana;">- Eu estou chegando, e estou armada, falo sério! – levantei a enxada em cima da minha cabeça e me escondi atrás de dois arbustos pequenos, me abaixando o máximo que pude.<br /></span><span style="font-family:Verdana;">E ali estava o intruso. Vestia um macacão laranja e estava <em>mesmo</em> cavando o meu jardim e as minhas margaridas. Eu senti meu rosto queimar de raiva e depois de apertar o cabo da enxada entre minhas mãos, até meus dedos ficarem brancos, eu pulei para o lado e gritei:<br /></span><span style="font-family:Verdana;">- Intruso, o que você quer aqui? Hein? Pode sair daqui pelo mesmo lugar por onde entrou, ou então eu dou com isso na sua cabeça! INTRUSO!<br /></span><span style="font-family:Verdana;">O homem do macacão laranja não pareceu se assustar, e depois de jogar a pá que usava para esburacar meu jardim de lado, se levantou e sorriu, limpando as mãos sujas de terra no macacão.<br /></span><span style="font-family:Verdana;">Oh meu Deus! </span><br /><span style="font-family:Verdana;"></span></span><br /><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;">-- </span></span><br /><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;">Ei, corações! Quaaaanta saudade que eu estava sentindo de escrever novamente e de, principalmente, deixar que outras pessoas leiam. Isso me faz um bem inacreditável, gente!! Espero que vocês gostem do novo blog e tenham paciência, porque não sou n-a-d-a boa com as configurações do blogspot. Acho que deve ser falta de prática.</span><span style="font-family:Georgia;"> </span><span style="font-family:Verdana;">Espero que esse meu novo blog me dê tantas alegrias quanto o CDC, que é meu amorzinho. </span></span><br /><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;">Ah, esse post tem siiiim continuação, gente!</span></span><br /><span xmlns=""><span style="font-family:Verdana;">Beijobeijobeijo, corações.</span></span>Maria Carolinahttp://www.blogger.com/profile/16806520505048360685noreply@blogger.com10